Mulher encontra carteira na rua, saca R$ 3 mil
no banco e acaba presa pela Polícia Civil em Ipanema
Quinta, 29 de Julho de 2021, 09 h 46 min - G1

Uma mulher foi presa em flagrante por furto qualificado após sacar R$ 3 mil usando um cartão que achou perdido na rua, em Ipanema (MG). Segundo a Polícia Civil, a participação do marido dela será investigada.
“Ela encontrou a carteira na rua com cartão, documentos e um pouco de dinheiro, foi até o banco, porque a senha estava junto, e realizou os saques”, explica o delegado Alfredo Serrano.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima contou que perdeu a carteira quando se deslocava de moto do Centro para sua residência. O intervalo de tempo entre o sumiço da carteira e a realização dos saques foi de apenas 45 minutos. Todo o dinheiro foi recuperado.
“A vítima chegou em casa, deu falta da carteira e voltou para procurar. Como não encontrou no trajeto, foi até o banco para fazer o cancelamento do cartão. Quando ela chegou lá, o funcionário do banco falou para tirar o extrato e já constava os três saques [de mil reais cada].”
O delegado explica que, logo após o comparecimento da vítima na delegacia, os policiais foram até o banco e analisaram as imagens das câmeras de segurança, que permitiram a identificação da mulher. O G1 tenta localizar a defesa dela.
Ainda conforme Alfredo Serrano, ela foi encontrada em seu local de trabalho e estava usando a mesma roupa, máscara e bolsa que aparecem nas imagens banco. Em seguida, a mulher foi convidada a ir até a delegacia, onde uma policial feminina fez a revista pessoal e encontrou os R$ 3 mil dentro da bolsa dela.
Ao ser questionada, a mulher informou que a carteira da vítima - com o cartão e os documentos - estava com seu marido, em casa. Os policiais foram até a residência e encontraram todos os pertences no compartimento oculto de uma churrasqueira.
O delegado Alfredo Serrano afirmou que a mulher, de 47 anos, pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberada. A participação do marido dela, de 51, será investigada. A pena para furto qualificado varia de dois a oito anos de prisão. Os documentos e o dinheiro foram restituídos à vítima.





